Dia Mundial das Zonas Húmidas
O que é o Dia Mundial de Zonas Húmidas?
Nos finais de Outubro de 1996, na 19ª reunião do Comité Permanente da Convenção de Ramsar, o dia 2 de Fevereiro foi oficialmente instituído como o Dia Mundial das Zonas Húmidas (DMZH). Esta data coincide com o aniversário da assinatura da Convenção sobre Zonas Húmidas (Convenção de Ramsar), a 2 de Fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar, nas margens do Mar Cáspio.
O Dia Mundial das Zonas Húmidas é uma oportunidade dos governos, organizações e da população em geral, realizarem grandes ou pequenas, mas significativas, acções no sentido da sensibilização das populações para as funções e valores das zonas húmidas, particularmente das Zonas Húmidas de Importância Internacional (inscritas na lista da Convenção sobre Zonas Húmidas).
Em Portugal, este dia tem vindo a ser comemorado anualmente, desde 1997, e em quase todos os países inscritos na Convenção. Podem-se escolher acções subordinadas a um tema específico, proposto pelo secretariado da convenção e diferente todos os anos. Já foram abordados noutros anos a água como elemento estruturante destes ecossistemas, a importância do envolvimento da populações locais na conservação das Zonas Húmidas, o valor do património cultural presente e a diversidade biológica que as zonas húmidas suportam. Estas acções incluem percursos pedestres para observação de aves, viagens de barco, jogos ambientais, distribuição de folhetos, apresentações multimédia, etc.
Este ano no Faial, preparámos a actividade com o Projecto Veredas, participando jovens com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos.
Fez-se uma apresentação no Jardim Botânico do Faial, onde se introduziu o tema e a importância das Zonas Húmidas, realçando o importante papel das Turfeiras dos Açores, incidindo em particular nas Gramíneas que se podem observar na Caldeira e do Sphagnum, espécie também comum em locais muito húmidos.
Visionou-se o filme do Jardim Botânico, onde também se falava das Zonas Húmidas, em particular dos Charcos de Pedro Miguel, seguindo-se uma sessão de esclarecimento, onde cada um falou das suas experiências. Depois entregou-se aos jovens um folheto (fotos abaixo) e fez-se uma visita guiada no próprio Jardim Botânico, à zona húmida criada nesse local e onde pudemos observar o Trevo de quatro folhas (Marsilea azorica, Espécie protegida pela Convenção de Berna e pela Directiva Habitats) e o Sphagnum, muito comum em Pedro Miguel e Caldeira do Faial.
Os jovens entenderam, pelo exemplo prático, que as turfeiras de Sphagnum conseguem absorver e reter muita água, mantendo o solo hidratado. As plantas deste género têm uma elevada capacidade de armazenar água (podem suportar até 20 vezes o seu peso seco) devido à estrutura peculiar da sua folha, permitindo a capacidade de manter húmidos os solos mal drenados, e criando assim, mais biodiversidade devido às propriedades que possuem.
Terminámos a visita com uma infusão nas instalações novas do Jardim Botânico, onde, em ambiente relaxado de conversa, se percepcionou que os jovens entenderam a mensagem.
Fez-se uma apresentação no Jardim Botânico do Faial, onde se introduziu o tema e a importância das Zonas Húmidas, realçando o importante papel das Turfeiras dos Açores, incidindo em particular nas Gramíneas que se podem observar na Caldeira e do Sphagnum, espécie também comum em locais muito húmidos.
Visionou-se o filme do Jardim Botânico, onde também se falava das Zonas Húmidas, em particular dos Charcos de Pedro Miguel, seguindo-se uma sessão de esclarecimento, onde cada um falou das suas experiências. Depois entregou-se aos jovens um folheto (fotos abaixo) e fez-se uma visita guiada no próprio Jardim Botânico, à zona húmida criada nesse local e onde pudemos observar o Trevo de quatro folhas (Marsilea azorica, Espécie protegida pela Convenção de Berna e pela Directiva Habitats) e o Sphagnum, muito comum em Pedro Miguel e Caldeira do Faial.
Os jovens entenderam, pelo exemplo prático, que as turfeiras de Sphagnum conseguem absorver e reter muita água, mantendo o solo hidratado. As plantas deste género têm uma elevada capacidade de armazenar água (podem suportar até 20 vezes o seu peso seco) devido à estrutura peculiar da sua folha, permitindo a capacidade de manter húmidos os solos mal drenados, e criando assim, mais biodiversidade devido às propriedades que possuem.
Terminámos a visita com uma infusão nas instalações novas do Jardim Botânico, onde, em ambiente relaxado de conversa, se percepcionou que os jovens entenderam a mensagem.
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