terça-feira, 6 de março de 2007

Energia: Soromenho-Marques no grupo que aconselha Barroso

O professor da Universidade de Lisboa Viriato Soromenho-Marques é um dos especialistas que integra o Grupo de Aconselhamento na área do ambiente e energia que o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, acaba de criar. A criação deste grupo de 11 peritos foi hoje anunciada pelo porta-voz da Comissão Europeia, Johannes Laitenberger, no habitual briefing diário.
A primeira reunião do grupo tem lugar na terça-feira, em Bruxelas, no edifício-sede da Comissão.
Soromenho-Marques junta-se a nomes, entre outros, como o do suíço Carlo Rubbia, prémio Nobel da Física em 1984, o francês Claude Mandil, director-executivo da Agência Internacional da Energia, e o britânico Sir Nicholas Stern, conselheiro do governo britânico sobre a economia das alterações climáticas e autor de um relatório sobre o impacto, nomeadamente financeiro, do aquecimento da Terra.
Soromenho-Marques, professor de Filosofia na Universidade de Lisboa, foi presidente da associação ambientalista Quercus e tem desenvolvido investigação na área do ambiente.
José Manuel Durão Barroso apresentou em Janeiro a política europeia da energia, que prevê um maior recurso às fontes renováveis e aos bio-combustíveis.
Um dos pontos-chave desta política - que domina a agenda da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da UE, quinta e sexta-feira, em Bruxelas - é o combate às alterações climáticas.
Na cimeira, os 27 deverão ratificar a obrigatoriedade de a UE produzir 20 por cento do consumo bruto de energia até 2020 a partir de fontes renováveis, bem como o compromisso de reduzir em 20%, em comparação a 1990, a emissão de gases causadores do efeito de estufa.
Este valor poderá atingir os 30% se os restantes países industrializados acompanharem a UE no seu esforço.
Deverá ser ainda aprovada a criação de um grande mercado único de energia na Europa.

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